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Institucional

Estamos diante de narcisistas, falsas personalidades, estados-limites e de novos psicossomáticos. Problemas que se agravam, muitas vezes, diante da tela da televisão e com a ingestão de pílulas desnecessárias ou mal prescritas.

A inexistência ou redução da vida interior ou psíquica (a vida da alma) pode, sim, levar ao nascimento de uma “nova psique” – que a psicanálise se propõe a descobrir. O homem-publico atual, da sociedade do espetáculo, das “relações líquidas” (Z. Bauman) e da “beleza lisa” (B.Chul-Han) tem seu imaginário em pane.

A faculdade de conhecer, chamada por Freud de “pulsão do conhecimento”, e por ela e por meio dela, como sustentava R. Descartes, “de agir no mundo”, melhor define a própria existência humana. A vida interior nos transforma em coisa que pensa, que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que sente. A “res cogitans” assume o papel de lastro ou garantia de objetividade, que norteia e sustenta nossa vida interior, e relação com os demais.

Talvez falte a boa parte dos políticos brasileiros, e homens públicos atuais, “pulsão do conhecimento”, “res cogitans”, de tornar consciente o que está dentro de cada um, bem como do que nos cerca na vida em sociedade. E dai atuar em nome do bem público – que pode ser utilizado por todos os cidadãos de igual maneira, independente da sua raça, sexo, classe social, credo,  profissão, partido político e opções ideológicas.